Play

Atendimento ao Cliente (27) 99747-9288

Dúvidas?

Entre em contato

shapeshape

Notícias e artigos. 9 de novembro de 2025.

ChatGPT Ads: o futuro da publicidade digital.

Ecrito por ChatGPT Ads: o futuro da publicidade digital

Escrito por: Axtra Digital.

Tempo de leitura: ⏱️6 minutos.

1.0x
ChatGPT Ads: o futuro da publicidade digital

A transformação digital continua a redefinir como consumidores interagem com marcas, produtos e serviços. Em meio a esse cenário, a inteligência artificial generativa surge como um dos pilares mais promissores da próxima era da comunicação digital. Um exemplo claro dessa evolução é o ChatGPT, desenvolvido pela OpenAI, que está moldando novas possibilidades para publicidade e comércio digital.

Recentemente, Sam Altman, CEO da OpenAI, compartilhou sua visão sobre como o ChatGPT poderá incorporar anúncios em sua plataforma. Em entrevista ao podcast Conversations with Tyler, Altman destacou que, embora a publicidade possa ser testada em algum momento, ela será implementada de forma radicalmente diferente do modelo tradicional adotado por gigantes como o Google. Essa abordagem tem como base um princípio fundamental: a confiança do usuário.

O modelo de anúncios do Google: dependência da falha na busca

Para entender a proposta da OpenAI, é importante primeiro compreender o modelo de publicidade que domina a internet atualmente. O Google, por exemplo, lucra principalmente com anúncios pagos exibidos em seus resultados de busca. Altman argumenta que esse modelo é, em essência, dependente da falha da busca orgânica. Ou seja, se o Google entregasse sempre a melhor resposta de forma gratuita, não haveria necessidade de clicar em anúncios pagos.

“Os anúncios em uma busca do Google dependem de o Google não entregar a melhor resposta. Se ele desse a melhor resposta, não haveria motivo para comprar um anúncio acima dela”, afirmou Altman.

Essa crítica levanta uma questão ética e estratégica: até que ponto os modelos de publicidade atuais estão realmente alinhados com os interesses dos usuários? E como isso afeta a confiança nas plataformas?

A proposta da OpenAI: confiança como moeda de valor

Altman propõe um modelo em que o ChatGPT só gere receita quando conquistar a confiança do usuário. Em vez de vender espaço publicitário para quem paga mais, a plataforma priorizaria a entrega da melhor resposta possível. Se essa resposta levar o usuário a realizar uma ação como reservar um hotel ou comprar um produto com um clique, o ChatGPT poderia receber uma comissão padronizada, sem que isso influencie a ordem ou qualidade da recomendação.

“Se o ChatGPT mostrar sua melhor aposta o melhor hotel, seja qual for e você reservar com um clique, ele pode receber a mesma comissão que receberia de qualquer outro hotel, sem influenciar o resultado. Acho que isso é aceitável”, explicou Altman.

Esse modelo elimina o conceito de “pay-to-play”, em que marcas pagam para aparecer em posições privilegiadas. Para Altman, esse tipo de prática compromete a integridade da plataforma e prejudica a relação com o usuário.

Transparência e alinhamento com o usuário

A proposta da OpenAI é centrada na transparência e no alinhamento de interesses. Em vez de manipular resultados com base em pagamentos, o ChatGPT buscaria oferecer recomendações genuínas, baseadas em relevância, qualidade e contexto. Isso representa uma mudança significativa na forma como a publicidade é concebida e executada.

Altman reconhece que existem formatos de anúncios que podem ser úteis ou até desejáveis, mas enfatiza que a publicidade não será a principal fonte de receita da OpenAI. O foco está em construir uma relação de confiança duradoura com os usuários, algo que não pode ser comprado apenas conquistado.

O impacto para marcas e negócios

Se essa visão se concretizar, a jornada do consumidor poderá ocorrer de forma integrada da pergunta à compra em uma única conversa. Isso representa uma disrupção na estrutura tradicional de funil de vendas, onde o usuário passa por múltiplas etapas e plataformas antes de tomar uma decisão.

Nesse novo cenário, marcas e negócios precisarão repensar suas estratégias de visibilidade e conversão. A presença em plataformas conversacionais exigirá mais do que investimento em mídia: será necessário oferecer valor real, construir autoridade e garantir que os produtos ou serviços recomendados estejam alinhados com as necessidades do usuário.

Novas métricas de sucesso

Com a mudança de paradigma, as métricas de sucesso também precisarão evoluir. Em vez de focar apenas em cliques e impressões, será fundamental medir indicadores como:

  • Índice de confiança: o quanto os usuários confiam nas recomendações da marca.

  • Taxa de conversão direta: ações realizadas a partir de uma única interação.

  • Relevância contextual: adequação da oferta ao momento e perfil do usuário.

  • Engajamento conversacional: profundidade e qualidade das interações com assistentes de IA.

Essas métricas refletem uma abordagem mais holística e centrada no usuário, em que o valor da marca é medido pela sua capacidade de resolver problemas reais de forma eficiente e transparente.

O papel da IA na personalização e escala

A inteligência artificial generativa, como o ChatGPT, permite uma personalização em escala nunca vista. Ao compreender o contexto, as preferências e o histórico de interação do usuário, a IA pode oferecer recomendações altamente relevantes, com linguagem natural e fluidez.

Para as marcas, isso significa a possibilidade de criar experiências personalizadas sem depender de grandes equipes de atendimento ou campanhas segmentadas complexas. A IA atua como um consultor digital, capaz de guiar o usuário desde a descoberta até a conversão, com agilidade e precisão.

Desafios e oportunidades

Embora o modelo proposto pela OpenAI seja promissor, ele também apresenta desafios importantes:

  • Curadoria de conteúdo: garantir que as recomendações sejam imparciais e baseadas em critérios objetivos.

  • Governança de dados: proteger a privacidade dos usuários e evitar o uso indevido de informações pessoais.

  • Integração com sistemas de e-commerce: viabilizar a conversão direta dentro da conversa, sem fricções.

  • Educação do mercado: preparar marcas e profissionais para operar nesse novo ambiente.

Por outro lado, as oportunidades são igualmente significativas. Empresas que se adaptarem rapidamente poderão conquistar vantagem competitiva, fidelizar clientes e reduzir custos operacionais.

Como se preparar para essa nova era

Para empresas que desejam se posicionar estrategicamente nesse novo modelo de publicidade conversacional, algumas ações são recomendadas:

  1. Investir em conteúdo de qualidade: a relevância será o principal critério de destaque. Informações claras, úteis e atualizadas serão valorizadas pela IA.

  2. Otimizar produtos e serviços para recomendação: garantir que as ofertas estejam bem descritas, com avaliações reais e diferenciais competitivos.

  3. Estabelecer parcerias com plataformas de IA: integrar sistemas de e-commerce, CRM e atendimento com assistentes conversacionais.

  4. Monitorar e adaptar estratégias constantemente: o ambiente digital será dinâmico. Testes, análises e ajustes serão essenciais.

  5. Priorizar a experiência do usuário: simplicidade, clareza e confiança serão os pilares da conversão.

Conclusão: uma nova lógica para a publicidade digital

A proposta da OpenAI com o ChatGPT representa uma mudança profunda na lógica da publicidade digital. Ao colocar a confiança do usuário como principal ativo, a plataforma redefine o papel das marcas, que deixam de competir por espaço pago e passam a disputar relevância e credibilidade.

Essa transformação exige uma nova mentalidade, mais ética, transparente e centrada no valor real entregue ao consumidor. Para empresas que atuam no digital, como a Axtra Digital, esse é o momento ideal para liderar essa mudança, oferecendo soluções que conectem marcas e pessoas de forma inteligente, humana e eficaz.

Fonte: Search Engine Land.

Vamos trabalhar juntos?

Gostaríamos muito de saber mais sobre sua demanda!